Quanto custa Medicina em faculdades particulares?

5 de agosto de 2019
Quanto custa Medicina em faculdades particulares?

A época do vestibular pode ser um período de grandes dúvidas para os estudantes. Como decidir qual carreira seguir? E, após decidir, o que é preciso fazer?

Essa situação pode ser ainda mais complicada para aqueles que decidiram dedicar as suas vidas ao sonho da Medicina . Afinal, além dos processos seletivos serem bem difíceis, ainda há a questão da concorrência.

 

Em 2018, por exemplo, no curso de Medicina da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) a relação candidato/vaga foi de 77 candidatos , já na Universidade de São Paulo (USP) esse valor aumenta para 135,74.

Fora isso, ambos os cursos estão localizados nas duas maiores capitais brasileiras, fazendo com que, além da concorrência, o custo de vida nesses locais seja alto.

E as faculdades privadas ? Algumas não devem nada na questão da qualidade de ensino em comparação com as públicas. Porém, para tomar essa decisão, você talvez queira saber quanto custa estudar Medicina! Continue lendo para saber mais.

 

Quanto custa Medicina em uma faculdade particular?

 

Antes de se preocupar com o valor das mensalidades, é importante lembrar que há diversos fatores que podem influenciar no custo final desse curso. Afinal, fatores geográficos e socioeconômicos podem interferir na conta.

 

Qual é a região e a cidade escolhida?

É importante lembrar que a região escolhida também pode influenciar muito no valor final do curso. Afinal, capitais tendem a ter um custo de vida muito mais caro do que cidades do interior e o seu gasto como um todo irá aumentar.

Por exemplo, de acordo com o site Custo de Vida, morar em Petrópolis (RJ) é 12,8% mais barato do que em São Paulo (SP).

 

 

Por isso, leve em conta os gastos com alimentação, transporte, entretenimento e moradia para fazer a soma final dos gastos.

 

Com quem você vai morar?

Para ingressar na faculdade escolhida você vai morar sozinho ou com mais alguém? Caso você tenha que mudar de cidade, lembre-se de incluir os gastos de habitação nos valores mensais.

É sempre bom pesquisar os aluguéis da região , seja em um apartamento individual, dividido ou até mesmo em república. Assim, você pode mensurar os gastos de forma mais realista.

 

Quais são os materiais exigidos naquele período?

Além do valor da mensalidade e do custo de vida, vale considerar os gastos com material de estudo . Então é conveniente saber se a faculdade dispõe de uma biblioteca bem equipada e material para leitura online. Isso pode baixar muito os seus gastos mensais enquanto estuda Medicina!

 

Quanto tempo dura o gasto com um curso de Medicina?

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), o curso de Medicina deve ter, no minimo, 7.200 horas de duração, ou seja, são, no mínimo, seis anos de estudo (ou 12 períodos) até a formatura para se tornar um Clínico Geral.

E, em cada um dos períodos, o valor da mensalidade pode ser reajustado, assim como o gasto com materiais de estudo pode aumentar drasticamente. Afinal, quanto mais avançada fica a graduação, maior é a carga de estudo e de investimento na formação.

 

 

Em 2016, Maria Carolina B. Lowen , que era estudante do sexto ano de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), colocou na ponta do lápis alguns dos seus gastos com materiais desde o primeiro ano de graduação. Veja alguns dos valores*:

 

  • Estetoscópio: 678,36 reais
  • Esfigmomanômetro: 44,91 reais
  • Caixa de Luvas: 18,91 reais
  • Jaleco: 75 a 110 reais
  • Oxímetro: 329 reais
  • Livro sobre Medicina Interna: 311 reais
  • Livro sobre Semiologia: 410 reais
  • Atlas de Anatomia: 546 reais

 

*Lembrando que esses valores foram pesquisados em 2016, por isso, é possível que os preços tenham sofrido reajustes.

Por isso, uma alternativa para fugir desses gastos extras é buscar uma faculdade que possua infraestrutura para oferecer aos alunos os melhores equipamentos possíveis. E que tenha uma biblioteca completa, assim, evitando os gastos com livros.

A Faculdade de Medicina de Petrópolis , por exemplo, possui um acervo superior a 27 mil exemplares de livros, revistas e periódicos impressos e digitais. Ela também possui uma ferramenta de busca de evidências científicas de todas as especialidades médicas.

Além disso, a FMP/Fase possui laboratórios de simulação com equipamentos de última geração oferecendo, assim, a melhor experiência para o estudante.

 

 

Vale a pena estudar Medicina mesmo com o alto custo?

 

A resposta para essa pergunta vem acompanhada de outra pergunta: quão importante é Medicina para você? Isso é o que delineará o quanto você investirá na sua formação.

Uma informação que pode ajudar na sua decisão é que, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a Medicina é uma das carreiras mais bem remuneradas do País.

Por isso, apesar do alto investimento, você pode ter o retorno do valor gasto em pouco tempo , diferentemente de outras profissões que, apesar de terem um custo menor, não possuem o mesmo prestígio no mercado de trabalho.

Ainda está na dúvida? Nossa dica é colocar tudo no papel e discutir com pessoas confiáveis quais são as melhores possibilidades dentro da sua realidade. Assim, você descobrirá o que mais pode pesar no custo final e tentar buscar alternativas.

 

 

A mensalidade é muito cara? Busque por programas do governo como FIES e ProUni  ou universidades com valores mais acessíveis. O problema é moradia? Busque grupos de alunos da faculdade escolhida nas redes sociais e investigue as melhores opções naquela cidade.

Afinal, a chave para conseguir realizar o sonho da Medicina é ter foco e driblar os obstáculos que possam surgir no caminho. Dentre eles, o custo do curso.

Quer saber mais sobre como é estudar Medicina? Acesse o site da FMP/Fase e saiba tudo sobre uma das profissões mais desejadas no Brasil em uma das universidades de melhor custo-benefício do País.

 

15 de abril de 2025
A Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP) e o Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto (UNIFASE) conquistaram destaque nacional nas avaliações mais recentes do Ministério da Educação (MEC), divulgadas na última sexta-feira (11/04). Os resultados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), juntamente com os indicadores de qualidade dos cursos (IGC e CPC), confirmam a excelência acadêmica da instituição.  O curso de Medicina da FMP foi reconhecido como o melhor do Rio de Janeiro entre as faculdades e ficou entre os sete melhores cursos de Medicina do Estado. Outro destaque foi o curso de Odontologia, que ficou entre os cinco melhores do Estado do Rio, ao lado de universidades públicas tradicionais, e alcançou a 1ª colocação entre as instituições privadas do Rio de Janeiro. O curso de Nutrição também teve excelente desempenho, sendo classificado como o 2º melhor entre as instituições privadas do Estado do Rio de Janeiro e um dos 10 melhores da Região Sudeste. Já o curso de Radiologia foi o 1º colocado entre todas as instituições do Estado do Rio de Janeiro, alcançando ainda o reconhecimento como um dos cinco melhores da Região Sudeste e o 14º no ranking nacional. O curso de Enfermagem também manteve seu lugar de destaque, figurando entre os melhores do estado. A reitora da UNIFASE/FMP, Maria Isabel de Sá Earp de Resende Chaves, comemorou os resultados, ressaltando o compromisso da instituição com a qualidade da formação acadêmica. “Esses resultados representam a dedicação de professores altamente qualificados, de um corpo técnico-administrativo empenhado e de estudantes comprometidos com sua formação. Reafirmamos nosso projeto educacional de excelência, inclusivo e plural, com foco na transformação social e na construção de um mundo mais justo e solidário”. Pró-reitor de Ensino e Extensão, o professor Abílio Aranha lembrou que a instituição vem, continuamente, inovando na forma de ensinar. "Somos reconhecidos pela excelência do ensino, mas nunca nos acomodamos neste lugar. Trabalhamos continuamente para levar inovação pedagógica e tecnologia para o dia a dia dos estudantes, com prática desde o início dos cursos, uso de metodologias ativas e atuação interdisciplinar", destacou. Além dos cursos da área da saúde, a instituição também se destacou em outras áreas no ENADE 2022: O curso de Administração ficou em 3º lugar entre as instituições privadas do Estado do Rio de Janeiro e em 5º lugar no ranking geral estadual (incluindo públicas e privadas). O curso de Psicologia conquistou a 3ª colocação entre as instituições privadas e a 9ª posição geral no estado. A UNIFASE/FMP investe continuamente em tecnologia, infraestrutura acadêmica de ponta e corpo docente qualificado, garantindo uma formação de excelência para os seus alunos. Ingressar em uma instituição reconhecida nacionalmente faz toda a diferença no currículo e na trajetória profissional. Vestibular de Medicina aberto! Para quem deseja se formar em uma instituição com alto padrão de qualidade, as inscrições já estão abertas: www.unifase-rj.edu.br .
14 de abril de 2025
Legenda: Da esquerda para a direita: A comitiva da UNIFASE/FMP contou com a participação dos professores Jaime Charret da Silva Júnior - Professor do curso de Medicina, Claudia Ostwald Luz Vilardo - Professora atuante na Curricularização da Extensão no Curso de Medicina, Michele Rodrigues Machado - Professora e supervisora de estágio do curso de Nutrição, para o aprimoramento das atividades práticas do curso de Medicina, Ana Helena Tibiriçá Ramos Goldenstein - Psicopedagoga, Ricardo Bragança Pinheiro Tammela - Coordenador de Extensão, Claudia Martins de Vasconcellos Midão - Assessora da Pró-reitoria de Ensino e Extensão e Alberto José da Costa Tornaghi - Professor da equipe da Coordenação de Educação a Distância, atuando na Coordenação do Laboratório de Inovações Pedagógicas. A UNIFASE/FMP participou do 9º Congresso Carioca e Capixaba de Educação Médica da Associação Brasileira de Educação Médica - ABEM , realizado entre os dias 10 e 12 de abril, na cidade de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro. A comitiva da instituição foi composta por sete docentes que participaram ativamente das atividades, levando a experiência da instituição e fortalecendo seu compromisso com a inovação e qualidade no ensino médico. Com o tema central "Expansão da Educação Médica: Potencialidades da Interiorização", o congresso abordou os desafios e oportunidades de levar o ensino médico para além dos grandes centros urbanos. Pela primeira vez sediado no município, o evento reuniu representantes das regiões do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, promovendo um importante espaço de trocas e reflexões sobre a formação em saúde. A participação ativa da UNIFASE/FMP reafirma o seu protagonismo na discussão sobre a interiorização da educação médica, contribuindo para o fortalecimento da formação de profissionais comprometidos com a realidade local e com a melhoria da assistência à saúde da população.
9 de abril de 2025
Você já ouviu falar em Saúde Planetária e Cultura Regenerativa? Acredita que sejam assuntos complexos e muito distantes da nossa realidade? Pois, esses temas estão mais próximos de nós do que imaginamos. Os dois conceitos têm uma abordagem atual com uma visão integrada e multidisciplinar sobre a vida, envolvendo setores como saúde pública, economia, políticas ambientais e inovação tecnológica. “Na verdade, a saúde planetária é a vida. O que se fala hoje sobre a saúde integral está muito relacionada com a natureza humana, mas o ser humano não tem saúde se o resto do planeta não estiver saudável. Se os ecossistemas não estiverem preservados, a vida como um todo, de todos os seres humanos não está garantida. Então, o termo a saúde planetária abrange o sistema que nós vivemos, o nosso sistema de vida”, explica Paulo Sá, Mestre em Ciências da Saúde na área de Gestão e Planejamento de Sistemas de Saúde pela Fiocruz, especialista em Educação Médica, professor de Saúde Planetária e Saúde e Sociedade da UNIFASE/FMP, e Designer de Sociedades Sustentáveis pelo Gaia Education. O equilíbrio ecológico é essencial para garantir o acesso a recursos naturais fundamentais, como água potável, ar puro e alimentos saudáveis. No entanto, mudanças climáticas, desmatamento, poluição e a perda de biodiversidade têm comprometido esse equilíbrio, aumentando os riscos de doenças infecciosas, desnutrição, problemas respiratórios e outros males. “Hoje nós estamos vivendo um sistema degenerativo, baseado no consumo, com alta produção de resíduos. Estamos poluindo o ar, a água, e o solo. Com isso, a biodiversidade fica comprometida. Essas são as consequências desse sistema degenerativo”, comentou Paulo. A boa notícia é que essa realidade pode ser transformada. A adoção de práticas sustentáveis e regenerativas é essencial para preservar os ecossistemas e garantir um futuro saudável para as próximas gerações. Segundo Rodrigo D´Almeida, mestre e pesquisador em Desenvolvimento Sustentável pela UFFRJ e facilitador de Culturas Regenerativas pelo Gaia Education, nós vivemos um momento crucial na história da humanidade. As crises climáticas, o colapso da biodiversidade, e as desigualdades sociais são sintomas de uma desconexão profunda entre nós e a Terra. Mas também estamos vivendo um tempo de despertar, e a cultura regenerativa faz esse convite para a reconexão. “A cultura regenerativa vai além da sustentabilidade. Enquanto a sustentabilidade busca "não causar danos", a regeneração propõe curar, revitalizar, cuidar ativamente da vida — humana e não humana. É sobre habitar o planeta com consciência, afeto e responsabilidade, regenerando os ecossistemas e os vínculos comunitários”, afirma Rodrigo. Diante dessa realidade, a UNIFASE/FMP lançou o curso de extensão “Saúde Planetária e Cultura Regenerativa: Caminhos para a geração de saúde e transformação sistêmica”. As aulas começam dia 26 de abril e as inscrições já estão abertas no site: https://www.unifase-rj.edu.br/extensao/curso-de-extensao/curso/saude-planetaria-cultura-regenerativa O curso é indicado para estudantes, profissionais de diversas áreas, gestores ambientais, educadores, ativistas e líderes comunitários interessados em regeneração e saúde sistêmica e será dividido em 6 módulos, com formato híbrido. A ideia é buscar a compreensão aprofundada dos conceitos de saúde planetária, salutogênese, cultura regenerativa e ecologia profunda. E também, o desenvolvimento de competências para criar ações regenerativas em diferentes escalas. “Essa temática é muito importante, por isso, nós lançamos esse curso que vai durar o ano todo. Ele tem uma carga horária robusta em todos os sentidos. Nossa ideia não é encher as pessoas com informação, mas fazer com que elas reflitam e possam criar o seu mapa regenerativo”, disse Paulo. “O curso de extensão "Saúde Planetária e Cultura Regenerativa" será um espaço vivo de aprendizado, trocas e experiências para quem quer se envolver ativamente na construção de um futuro mais saudável, justo e resiliente”, finaliza Rodrigo.