UNIFASE recebe capacitação sobre feridas e curativos em parceria com o Coren/RJ

24 de março de 2025
UNIFASE recebe capacitação sobre feridas e curativos em parceria com o Coren/RJ

Na última quinta-feira (20), o Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto sediou o curso sobre feridas e curativos do programa Capacita Coren, promovido pelo Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro (Coren/RJ). O evento gratuito reuniu cerca de 300 participantes, entre enfermeiros, técnicos de enfermagem e estudantes das duas áreas, reforçando a importância da qualificação profissional para garantir um atendimento de qualidade aos pacientes.


O curso foi ministrado pela Enfermeira Alcione Abreu, Conselheira Titular do Coren/RJ, coordenadora da Câmara Técnica da Enfermagem Dermatológica e do Programa Capacita Coren. Durante a capacitação, foram abordadas técnicas avançadas de tratamento de feridas, prevenção de complicações e a seleção adequada de curativos para cada tipo de paciente.


“Essa capacitação é um tema essencial para a enfermagem e para a saúde em geral. Em todas as áreas de atuação, o profissional de enfermagem se depara com pacientes que necessitam desse cuidado. Fico muito orgulhosa de estar em Petrópolis, na UNIFASE, compartilhando conhecimento com tantos profissionais e estudantes”, destacou Alcione Abreu.


A estrutura do Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto/ Faculdade de Medicina de Petrópolis (UNIFASE/FMP) conta com um Ambulatório Escola próprio que oferece uma sala de curativos, atendendo cerca de 155 pacientes por mês.


“Nosso atendimento é feito de maneira holística para garantir que o paciente receba o tratamento adequado. Avaliamos qual cobertura deve ser utilizada e com que frequência o paciente precisará retornar para acompanhamento”, explicou Fabienne Lelis Arruda, Gerente de Enfermagem do Ambulatório Escola.


A coordenadora do curso de Enfermagem da UNIFASE, Isabelle Geoffroy, destacou a relevância da parceria com o Coren/RJ.


“Essa parceria é extremamente valiosa para os nossos alunos, pois possibilita a troca de experiências com especialistas renomados na área. Os estudantes têm a oportunidade de conhecer as iniciativas do Coren e as mais de 60 especialidades existentes na enfermagem”, ressaltou.


A capacitação não apenas amplia o conhecimento técnico dos profissionais, mas também fortalece a confiança e a segurança no atendimento aos pacientes. Enfermeiros qualificados conseguem avaliar corretamente os tipos de feridas, selecionar curativos adequados e conduzir tratamentos eficazes, reduzindo riscos de infecções e outras complicações.


Além disso, a especialização em feridas e curativos abre portas para diversas oportunidades de carreira, tanto em hospitais e clínicas quanto na atuação como consultores independentes.


“Essa é uma área em constante atualização, e é essencial que profissionais e estudantes acompanhem essas evoluções. O mercado oferece oportunidades como a abertura de consultórios especializados e a atuação conjunta entre enfermeiros e técnicos”, concluiu a professora da UNIFASE e especialista em estomaterapia, Kamila Malheiros.


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A relação entre emergências climáticas e a vida cotidiana foi o tema central da 3ª Jornada da Virada Climática, realizada na última semana no Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis (UNIFASE/FMP). O evento reuniu mais de 300 participantes, entre especialistas, representantes do poder público, sociedade civil organizada, professores, alunos e colaboradores da instituição. Reitora da UNIFASE/FMP, Maria Isabel de Sá Earp de Resende Chaves destacou a importância do encontro. “Nós, enquanto universidade, assim como todas as demais instituições de ensino, temos uma grande responsabilidade diante do cenário atual. Temos consciência do tamanho desse problema e devemos nos voltar à ciência, contribuindo com estudos nessa área”, frisou, lembrando que, com a COP 30 prestes a colocar o Brasil no centro do debate climático mundial, eventos como a Jornada demonstram que a transformação começa em nível local, com ciência, inovação e ação coletiva. O encontro reforçou a importância do engajamento coletivo para enfrentar esse desafio global. Convidada para a Jornada, a superintendente de Emergência em Saúde Pública da Secretaria Estadual de Saúde, Silvia Cristina de Carvalho Cardoso, apresentou dados alarmantes sobre o impacto das ondas de calor na saúde da população. “Já temos na literatura diversos estudos que correlacionam eventos climáticos extremos ao aumento do número de óbitos e doenças. Desde a COVID-19, nós realizamos o monitoramento de óbitos no estado. Isso nos possibilitou acompanhar a quantidade de mortes no Rio de Janeiro e, através dos gráficos analisados, nós observamos que em alguns momentos, quando havia o aumento de temperatura, os óbitos também subiam”, ressaltou. Professor e coordenador de Extensão da UNIFASE/FMP, Ricardo Tammela destacou a importância de conectar os debates climáticos globais à realidade local, mencionando a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que será realizada no Brasil este ano. “Nos eventos anteriores, discutimos as chuvas e as ondas de calor. Este ano, com a COP 30 no Brasil, consideramos essencial trazer essa discussão para Petrópolis, reforçando a ideia de pensar globalmente e agir localmente. Um exemplo disso é o nosso projeto de extensão “Comunidade que Cuida da Vida”, que tem a parceria da Secretaria Municipal de Proteção e Defesa Civil e a colaboração de diversas entidades, como o Ministério Público Estadual, a Fiocruz e a organização SOS Serra, visando a redução de riscos e o fortalecimento da segurança nas comunidades de Petrópolis”, afirmou ele. Ainda fazendo essa ligação entre Petrópolis e a Conferência das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas, a pesquisadora e diretora executiva do Instituto Todos Juntos, Ninguém Sozinho, Pamela Mércia falou sobre a importância dessa ponte. “Como a gente consegue representatividade dentro da maior conferência que debate o clima no mundo, sendo a cidade com maior vulnerabilidade quando se fala de eventos climáticos extremos? É muito importante ocupar esses espaços, mostrando a nossa realidade. Assim, nós podemos ter voz, local de discussão e, sobretudo, atenção das organizações em todos os níveis”, ressaltou Pâmela Mércia, que vai levar até a COP 30 um filme, produzido pelo Instituto em parceria com a produtora Engenhoca Filmes, que retrata a realidade vivida por muitos brasileiros, incluindo petropolitanos, que sofrem com essas mudanças climáticas. Mestre em Ciências da Saúde na área de Gestão e Planejamento de Sistemas de Saúde pela Fiocruz, especialista em Educação Médica, professor de Saúde Planetária na Saúde e Sociedade da UNIFASE/FMP, e Designer de Sociedades Sustentáveis pelo Gaia Education, Paulo Sá lembra que a UNIFASE/FMP tem reforçado as discussões sobre meio ambiente e saúde planetária, integrando esses temas ao seu campus sustentável, aos eventos que promove e no próprio projeto pedagógico de seus cursos. “A instituição vem incorporando esta temática nos projetos pedagógicos dos cursos de graduação, despertando nos estudantes a reflexão sobre as mudanças climáticas e a responsabilidade individual e coletiva na preservação da vida”, comentou. O vice-prefeito e Secretário de Meio Ambiente de Petrópolis, Albano Batista Filho, o Baninho, que compôs a mesa de abertura da Jornada, reforçou o compromisso da gestão municipal na adoção de medidas para mitigar os impactos das mudanças climáticas. “Nossa participação na Jornada é fundamental para buscarmos soluções que protejam a cidade e garantam a segurança da população”, afirmou ele. Secretário de Proteção e Defesa Civil, o tenente-coronel Bombeiro Militar Guilherme Moraes, participou da mesa de discussão, destacou a importância da cultura de prevenção. “Com eventos como este, podemos propor medidas concretas para evitar tragédias causadas pelos efeitos das mudanças climáticas em Petrópolis. É através de atitudes e informações que nós podemos transformar a nossa realidade”, disse. Durante o evento, a tenente-coronel do corpo de bombeiros, que atua na Secretaria Estadual de Saúde, Cristina Freire, apresentou o programa Vigidesastres, que atua na redução de riscos e no planejamento de respostas a desastres naturais e detalhou a proposta do trabalho. “O Vigidesastres tem o objetivo de propor ações para minimizar a exposição aos riscos de desastres naturais. Nós atuamos no planejamento e gerenciamento de ações voltadas à prevenção e à atuação em situações de risco e em planos de contingência”, explicou ela.
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