UNIFASE/FMP recebe 60 novos residentes de quatro diferentes regiões do Brasil

11 de março de 2025
UNIFASE/FMP recebe 60 novos residentes de quatro diferentes regiões do Brasil

Profissionais estão iniciando especialização médica ou em outras áreas da saúde

O Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis (UNIFASE/FMP) acaba de receber 60 novos residentes. São profissionais de diferentes regiões do Brasil que já concluíram a graduação em áreas da saúde e escolheram a instituição para fazerem sua especialização. O grupo atuará diretamente no Sistema Único de Saúde de Petrópolis (SUS), reforçando o compromisso da UNIFASE/FMP com a formação integral de profissionais para a rede pública. 


Os 60 novos residentes chegaram à cidade vindos de 13 estados brasileiros, de quatro diferentes regiões do país - Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Distrito Federal, Bahia, Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Pará, Tocantins e Amapá. 


“A procura cada vez maior por nossos Programas de Residência evidencia o reconhecimento ao trabalho que estamos desenvolvendo. Temos compromisso com a formação de profissionais para o Sistema Único de Saúde e queremos que saiam prontos para responder aos diferentes desafios com criatividade, inovação, compromisso ético e humano. Assim buscamos a construção de uma sociedade mais justa, solidária e democrática”, afirmou a reitora da UNIFASE/FMP, Maria Isabel de Sá Earp de Resende Chaves.

A UNIFASE/FMP tem quase 60 anos de tradição na formação médica, com 24 anos de Residência Médica e uma década de Residência Multiprofissional e Uniprofissional. Hoje, oferece 17 programas, incluindo dois que foram oferecidos pela primeira vez neste ano - Cirurgia Oncológica e Enfermagem em Oncologia - ampliando ainda mais as oportunidades de especialização.


“Ao formarmos bons profissionais, com plena capacidade de atender as reais necessidades de saúde da população, estamos promovendo qualidade na assistência. Trabalhamos para garantir uma boa formação técnica, mas também uma experiência que exercite o olhar para quem precisa. É essencial enxergar cada pessoa na sua completude, que é o que o SUS preconiza. Ver que nossa caminhada neste sentido está sendo reconhecida e almejada é algo muito potente. É emocionante”, destacou a Coordenadora da Residência Multiprofissional e Uniprofissional (COREMU) da UNIFASE/FMP, Thaise Gasser Gouvêa.


O Coordenador de Residência Médica (COREME) da UNIFASE/FMP, professor Miguel Koury, lembrou que as novas residências chegam, este ano, para melhorar ainda mais o trabalho de formação de especialistas. “O serviço de oncologia vem crescendo dentro do Hospital Alcides Carneiro e na cidade, como um todo. Temos, agora, a oportunidade de formar médicos dentro do SUS para atendimento especificamente nesta área”, frisou. 


Os programas de Residência da UNIFASE/FMP


O Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis (UNIFASE/FMP) tem um diferencial importante na formação de especialistas: a integração entre os programas de Residência Médica, Multiprofissional e Uniprofissional. Essa abordagem multidisciplinar proporciona uma experiência enriquecedora para os residentes, estimulando o trabalho em equipe e a troca de conhecimentos entre diferentes áreas da saúde. 


Desde 2023, o ingresso nos Programas de Residência da UNIFASE/FMP ocorre exclusivamente por meio do Exame Nacional de Residência em Saúde (ENARE). Esse processo seletivo unificado tem sido fundamental para democratizar o acesso às vagas, permitindo que candidatos de todo o país concorram de forma transparente. 


O médico Cássio Frederico Andrade Henn veio de Macapá para fazer a residência em Radiologia e Diagnóstico por Imagem. “Vim estudar na UNIFASE/FMP pela excelência do ensino e também pela qualidade de vida que a cidade de Petrópolis oferece”, falou Cássio, que trabalhou por 11 anos atendendo na urgência e emergência e agora decidiu mudar a rotina profissional.


Quarenta e dois especialistas concluíram Residência em fevereiro


No fim do mês de fevereiro, a cerimônia marcou a conclusão da Residência de 42 profissionais, sendo 28 da área médica e 14 da área multiprofissional e uniprofissional. São, agora, 42 especialistas nas áreas de Anestesiologia, Cirurgia Geral, Clínica Médica, Endoscopia, Medicina de Família e Comunidade, Obstetrícia e Ginecologia, Pediatria, Urologia e Radiologia e Diagnóstico por Imagem. Também há enfermeiros que se especializaram em Terapia Intensiva, Obstetrícia e Atenção Básica (esta última também reuniu nutricionistas e psicólogos).

“Eu sou de Juiz de Fora e vim fazer a residência em Enfermagem Obstétrica. Foi uma experiência incrível! Os dois anos passaram muito rápido. Todas as experiências que eu tive com as gestantes e puérperas foram extremamente importantes para a minha formação”, comemorou a enfermeira obstetra, Milena Limp Mourão Ruffo.


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A relação entre emergências climáticas e a vida cotidiana foi o tema central da 3ª Jornada da Virada Climática, realizada na última semana no Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis (UNIFASE/FMP). O evento reuniu mais de 300 participantes, entre especialistas, representantes do poder público, sociedade civil organizada, professores, alunos e colaboradores da instituição. Reitora da UNIFASE/FMP, Maria Isabel de Sá Earp de Resende Chaves destacou a importância do encontro. “Nós, enquanto universidade, assim como todas as demais instituições de ensino, temos uma grande responsabilidade diante do cenário atual. Temos consciência do tamanho desse problema e devemos nos voltar à ciência, contribuindo com estudos nessa área”, frisou, lembrando que, com a COP 30 prestes a colocar o Brasil no centro do debate climático mundial, eventos como a Jornada demonstram que a transformação começa em nível local, com ciência, inovação e ação coletiva. O encontro reforçou a importância do engajamento coletivo para enfrentar esse desafio global. Convidada para a Jornada, a superintendente de Emergência em Saúde Pública da Secretaria Estadual de Saúde, Silvia Cristina de Carvalho Cardoso, apresentou dados alarmantes sobre o impacto das ondas de calor na saúde da população. “Já temos na literatura diversos estudos que correlacionam eventos climáticos extremos ao aumento do número de óbitos e doenças. Desde a COVID-19, nós realizamos o monitoramento de óbitos no estado. Isso nos possibilitou acompanhar a quantidade de mortes no Rio de Janeiro e, através dos gráficos analisados, nós observamos que em alguns momentos, quando havia o aumento de temperatura, os óbitos também subiam”, ressaltou. Professor e coordenador de Extensão da UNIFASE/FMP, Ricardo Tammela destacou a importância de conectar os debates climáticos globais à realidade local, mencionando a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que será realizada no Brasil este ano. “Nos eventos anteriores, discutimos as chuvas e as ondas de calor. Este ano, com a COP 30 no Brasil, consideramos essencial trazer essa discussão para Petrópolis, reforçando a ideia de pensar globalmente e agir localmente. Um exemplo disso é o nosso projeto de extensão “Comunidade que Cuida da Vida”, que tem a parceria da Secretaria Municipal de Proteção e Defesa Civil e a colaboração de diversas entidades, como o Ministério Público Estadual, a Fiocruz e a organização SOS Serra, visando a redução de riscos e o fortalecimento da segurança nas comunidades de Petrópolis”, afirmou ele. Ainda fazendo essa ligação entre Petrópolis e a Conferência das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas, a pesquisadora e diretora executiva do Instituto Todos Juntos, Ninguém Sozinho, Pamela Mércia falou sobre a importância dessa ponte. “Como a gente consegue representatividade dentro da maior conferência que debate o clima no mundo, sendo a cidade com maior vulnerabilidade quando se fala de eventos climáticos extremos? É muito importante ocupar esses espaços, mostrando a nossa realidade. Assim, nós podemos ter voz, local de discussão e, sobretudo, atenção das organizações em todos os níveis”, ressaltou Pâmela Mércia, que vai levar até a COP 30 um filme, produzido pelo Instituto em parceria com a produtora Engenhoca Filmes, que retrata a realidade vivida por muitos brasileiros, incluindo petropolitanos, que sofrem com essas mudanças climáticas. Mestre em Ciências da Saúde na área de Gestão e Planejamento de Sistemas de Saúde pela Fiocruz, especialista em Educação Médica, professor de Saúde Planetária na Saúde e Sociedade da UNIFASE/FMP, e Designer de Sociedades Sustentáveis pelo Gaia Education, Paulo Sá lembra que a UNIFASE/FMP tem reforçado as discussões sobre meio ambiente e saúde planetária, integrando esses temas ao seu campus sustentável, aos eventos que promove e no próprio projeto pedagógico de seus cursos. “A instituição vem incorporando esta temática nos projetos pedagógicos dos cursos de graduação, despertando nos estudantes a reflexão sobre as mudanças climáticas e a responsabilidade individual e coletiva na preservação da vida”, comentou. O vice-prefeito e Secretário de Meio Ambiente de Petrópolis, Albano Batista Filho, o Baninho, que compôs a mesa de abertura da Jornada, reforçou o compromisso da gestão municipal na adoção de medidas para mitigar os impactos das mudanças climáticas. “Nossa participação na Jornada é fundamental para buscarmos soluções que protejam a cidade e garantam a segurança da população”, afirmou ele. Secretário de Proteção e Defesa Civil, o tenente-coronel Bombeiro Militar Guilherme Moraes, participou da mesa de discussão, destacou a importância da cultura de prevenção. “Com eventos como este, podemos propor medidas concretas para evitar tragédias causadas pelos efeitos das mudanças climáticas em Petrópolis. É através de atitudes e informações que nós podemos transformar a nossa realidade”, disse. Durante o evento, a tenente-coronel do corpo de bombeiros, que atua na Secretaria Estadual de Saúde, Cristina Freire, apresentou o programa Vigidesastres, que atua na redução de riscos e no planejamento de respostas a desastres naturais e detalhou a proposta do trabalho. “O Vigidesastres tem o objetivo de propor ações para minimizar a exposição aos riscos de desastres naturais. Nós atuamos no planejamento e gerenciamento de ações voltadas à prevenção e à atuação em situações de risco e em planos de contingência”, explicou ela.
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