A transição da adolescência para a juventude é uma fase repleta de mudanças e desafios, além de ser marcada por um aumento significativo de responsabilidades. Dentre elas, uma das mais impactantes é a que vai definir o seu contexto profissional: a escolha da carreira que vão seguir, um dos maiores desafios enfrentados pelos adolescentes que estão terminando o ensino médio.
A escolha da carreira é um momento crucial, pois implica na tomada de decisões que podem ter repercussões em longo prazo. A pressão da ‘escolha correta’ pode às vezes se tornar esmagadora, já que muitos jovens se sentem inseguros ou perdidos diante de tantas opções.
Dessa forma, é essencial que os estudantes possuam acesso às informações e orientações adequadas que guiem sua escolha. Isso envolve uma série de processos, como conversas com profissionais de áreas diversas, participação em programas de orientação vocacional, vivência experimental através de atividades extracurriculares, entre outros.
O processo de pesquisa de mercado
Não é de se surpreender que o Brasil, país de dimensões continentais, demande cada vez mais profissionais qualificados em diferentes áreas do conhecimento. Por essa razão, os jovens são incentivados de diversas formas a ingressar no ambiente acadêmico e contribuir para o desenvolvimento econômico e social do país.
Durante a transição do ensino médio para o ambiente universitário, o estudante se vê em um espaço de mudança substancial. Aqui, eles precisam avaliar essa troca, uma vez que em um curso superior, espera-se que o mesmo consiga pesquisar e também aprofundar-se nas temáticas discutidas em sala de aula.
Enquanto a escola geralmente segue um modelo mais seguro e controlado, com aulas expositivas e currículos pré-determinados, o ambiente universitário promove a autonomia do aluno e sua busca pelo conhecimento de forma mais independente, construindo sua bagagem teórica e prática. Uma maior liberdade que exige organização, disciplina e também habilidades de autogestão.
“É preciso que o adolescente estude o máximo que puder sobre a profissão que mais se identifica, a mais adequada à sua realidade e ao seu planejamento de vida. Saber as áreas em que poderá atuar após formado, entender os cenários e os objetivos da profissão, sempre analisando a proposta de trabalho no dia a dia de um profissional da área que deseja ingressar, são dicas de ouro para reduzir níveis de ansiedade e de expectativas”, diz Ana Helena Tibiriçá Ramos Goldenstein, psicóloga e psicopedagoga da UNIFASE/FMP.
“Nossa profissão é parte fundamental de quem somos e de como queremos nos posicionar diante da sociedade. Através do nosso trabalho, que deve ser motivo de alegria e realização, não de pesar e lamentação, garantimos o nosso sustento e o bem-estar da nossa família. É essencial que ao fazer uma escolha profissional, além de garantir renda, essa escolha possa gerar satisfação pessoal e profissional”, frisa ela.
A influência por parte da família e o desejo de ser uma pessoa bem-sucedida são fatores importantes para o estudante quando ele finalmente decide ingressar no ensino superior. No entanto, se o jovem ainda estiver indeciso, é aconselhável que ele procure consultar alguma orientação vocacional e profissional.
Quando realizado de forma adequada, esse processo acaba desempenhando um papel fundamental na tomada de decisão, auxiliando o adolescente a desenvolver o autoconhecimento e descobrir possíveis carreiras profissionais no mercado de trabalho.
É crucial também lembrar que o sucesso é algo subjetivo, variando de significado entre cada indivíduo. Cada um possui sua própria definição de sucesso e do que considera significativo e gratificante para si. E é neste contexto que a orientação vocacional e profissional desempenham um papel valioso.
O processo de orientação consiste na utilização de várias ferramentas técnicas, como sessões de entrevistas, testes psicológicos e atividades práticas. Seu objetivo é auxiliar o estudante a entender suas motivações, identificar suas áreas de interesse e conhecer as demandas e possibilidades do mercado de trabalho, podendo assim escolher com embasamento sua futura carreira.
“Na avaliação e orientação vocacional, o psicólogo, juntamente com o jovem, visa compreender que tipo de habilidades e recursos psicológicos ele já possui, sobretudo cognitivos, desenvolvidos no transcorrer da sua vida, que podem facilitar na sua escolha profissional. Avaliamos todo um conjunto, inclusive o mercado e as opções de profissões já estabelecidas”, explica Diego Fagundes, psicólogo e professor do curso de Psicologia da UNIFASE.
“Neste mapeamento, é importante não considerar somente a parte da remuneração, mas também o quanto o exercício profissional deixará o jovem realizado, levando em consideração os prós e os contras para a escolha da sua profissão. Com essa orientação, o jovem poderá reconhecer suas habilidades e fazer uma escolha profissional mais assertiva”, conclui ele.
O que fazer quando terminar o ensino médio? Qual carreira seguir? Tenho vocação para atuar em alguma profissão específica?
Se alguma dessas perguntas ainda te assombra, você pode facilitar o processo de conhecimento participando do evento anual UNIFASE das Profissões, que abre as portas da UNIFASE/FMP para estudantes de diversos locais do Brasil.
O evento é gratuito e pensado justamente para auxiliar a resolver essas e outras questões relativas ao mundo acadêmico e a atuação profissional nas áreas de Medicina, Administração, Enfermagem, Licenciatura em Enfermagem, Nutrição, Odontologia, Psicologia e Radiologia. Informações e inscrições podem ser obtidas através do nosso site: https://www.unifase-rj.edu.br/.
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