Um grupo de pesquisadores defendeu em artigo publicado na quarta-feira (14) que a Covid-19 seja a primeira doença infecciosa classificada como febre viral trombótica. Atualmente, a doença é reconhecida como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Os especialistas apontam que termo não é fidedigno aos efeitos da patologia no corpo.
“Nossa proposta é mais abrangente e pretende enquadrar a Covid-19 em uma terminologia mais clínica”, afirmam os autores em artigo publicado na revista científica Memórias do Instituto Oswaldo Cruz.
A nova classificação foi criada após pesquisadores de instituições de assistência médica e científica no Brasil compararem o impacto do coronavírus com outras viroses. O efeito correspondia ao oposto do que era observado em doenças como a febre amarela e a dengue, que são caracterizadas como febres virais hemorrágicas.
Apontado como o primeiro agente infeccioso capaz de aumentar a formação de coágulos – ou trombos – no corpo humano, os pesquisadores sugerem que a Covid-19 seja classificada como primeira febre viral trombótica.
A discussão sobre a nova adequação da Covid-19 reuniu um time especialistas de diferentes áreas do conhecimento. Ao todo, Hospital Pró-Cardíaco, IOC/Fiocruz (Instituto Oswaldo Cruz), Unifase (Faculdade de Medicina de Petrópolis), Inca (Instituto Nacional do Câncer), Fiocruz Paraná (Instituto Carlos Chagas) e United Health Group.
Confira a matéria completa em: https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2021/04/15/pesquisadores-sugerem-mudar-classificacao-da-covid-19-para-febre-viral-trombotica.ghtml
