Atitudes racistas da parte de atletas ou torcedores podem influenciar de forma bem negativa a performance de esportistas. Entenda um pouco mais neste artigo de Clévia Fernanda Sies Barboza, coordenadora do curso de Psicologia do Esporte na FMP/Fase.
O ser humano nasceu para viver em sociedade. E cada um apresenta aspectos da sua subjetividade que os diferencia dos demais. Os aspectos psíquicos de um atleta são alvo da Psicologia do Esporte , o como esse sujeito se comporta frente às suas emoções, suas motivações intrínsecas, percepção, atenção e concentração são trabalhados a fim de melhorar sua performance .
Porém, certos aspectos extrínsecos, são difíceis de estar sempre sobre total controle. O racismo muito presente em diferentes países é um ponto que necessita ser colocado em foco. O Brasil é um país com descendência africana, temos a capoeira como exemplo de um esporte-dança afrodescendente.
No entanto, o comportamento da sociedade varia de acordo com a época, assim sendo, influências midiáticas, relações financeiras, patrocinadores e torcedores modificam com o passar do tempo, lançando informações que afetam diretamente os atletas podendo gerar estresse, agressividade e queda no seu desempenho.
Contudo, o psicólogo esportivo está preparado para atuar junto aos atletas minimizando os efeitos nocivos aos quais estes se encontram expostos e tornar o país vitorioso nos grandes eventos esportivos. Grandes atletas brasileiros, como Pelé, João do Pulo e Daiane dos Santos, são exemplos de personalidades esportivas que venceram o racismo e se tornaram ídolos.
Temos como destaque os atletas cubanos , Cuba se tornou potência no atletismo e em parte isso se deve ao trabalho da psicologia do esporte que está presente no país desde a década de 60.
Vale ressaltar que as políticas públicas brasileiras definem o racismo como crime e estabeleceram o Dia da Consciência Negra, longe de necessitar de leis o que desejamos é equidade e respeito para com todos. As diferenças entre as pessoas as tornam seres únicos, as medalhas de ouro tornam esses atletas imparáveis.
Clévia Fernanda Sies Barboza
Coordenadora da Pós-graduação em Psicologia do Esporte da FMP/Fase
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