A importância da Enfermagem ainda não é plenamente reconhecida pelo público em geral como merecia. Entretanto, dentro de um hospital ou onde o enfermeiro estiver prestando serviços, sua função é de extrema relevância e essencial para que os pacientes recebam o melhor tratamento possível.
Além disso, em diversas situações enfermeiros tiveram ações que foram imprescindíveis para salvar a vida de pessoas em risco.
Ficou curioso? Então, conheça 7 vezes em que enfermeiros que salvaram o dia.
Você conhece o Juramento do Enfermeiro? São os votos de responsabilidade e dedicação que os estes profissionais fazem quando se tornam, de fato, enfermeiros. E ele tem tudo a ver com as histórias de heroísmo que este texto pretende mostrar.
“Juro dedicar minha vida profissional a serviço da humanidade, respeitando a dignidade e os direitos da pessoa humana, exercendo a Enfermagem com consciência e dedicação, guardando sem desfalecimento os segredos que me forem confiados. Respeitando a vida desde a concepção até a morte, não participando voluntariamente de atos que coloquem em risco a integridade física e psíquica do ser humano, mantendo elevados os ideais da minha profissão, obedecendo os preceitos da ética e da moral, preservando sua honra, seu prestígio e suas tradições”
– Juramento do Enfermeiro
Em 2018, Pabliane Campagnaro Ferreira, enfermeira na cidade de Linhares (ES), ficou conhecida por ter tomado uma atitude drástica que salvou a vida de um homem.
Tudo aconteceu quando o Hospital Geral de Linhares, ligado à rede pública, recebeu um paciente com sinais de infarto. Devido à gravidade da situação, ele precisaria ser transferido para outro hospital mais específico, porém o motorista responsável pela UTI móvel estava atendendo a outro chamado e não pôde ser encontrado.
Para salvar a vida do paciente, Pabliane assumiu o controle da ambulância e fez a transferência para o outro hospital, enquanto o paciente ainda recebia atendimento médico dentro da unidade móvel.
O homem foi internado, passou pelo tratamento adequado e recebeu alta dias depois.
“No momento em que eu decidi assumir o volante da ambulância, a única coisa que passa pela cabeça da gente é de poder salvar uma vida. A gente pensa no próximo. A gente só quer fazer o bem”, disse a enfermeira em entrevista ao site de notícias G1.
Já imaginou realizar um trabalho manual por 18 horas seguidas, sendo que a vida de uma pessoa depende disso?
Pois é. Na cidade de Trindade (RS), uma equipe de enfermagem trabalhou por 18 horas seguidas para salvar a vida de um paciente de 65 anos.
Após ser vítima de uma parada cardíaca, o homem precisou esperar muitas horas para conseguir uma vaga na UTI de um hospital, pois houve necessidade de a família entrar na justiça para garantir o leito.
Se não recebesse cuidados manuais durante esta espera, o paciente certamente teria morrido. Mas, durante essas longas horas de agonia, para que ele permanecesse vivo, os enfermeiros do hospital se revezaram, sem parar, por 18 horas seguidas, bombeando ar para o paciente.
Graças à dedicação e solidariedade desse grupo de homens e mulheres heroicos, o paciente conseguiu receber o tratamento adequado.
Em 2015, Lajos Zoltan Jecs, que era enfermeiro do hospital de trauma do Médicos Sem Fronteiras (MSF), no Afeganistão, passou por uma das situações mais dramáticas de sua vida (mesmo para um enfermeiro!): o prédio em que ele estava trabalhando foi bombardeado!
Com o desabamento de uma das partes do hospital, diversos pacientes, médicos, enfermeiros e outros funcionários foram mortos no desastre e outros ficaram gravemente feridos.
Lajos, felizmente, saiu ileso e, apesar dos ferimentos, ainda conseguiu reunir forças para voltar ao ofício e tentar ajudar aqueles que foram atingidos pelas bombas.
“Foi uma loucura. Tivemos de organizar um plano de atendimento em massa para atender as vítimas no escritório, verificando quais médicos estavam vivos e em condições de ajudar. Fizemos uma cirurgia de emergência em um dos médicos. Infelizmente, ele morreu ali, na mesa do escritório. Fizemos o nosso melhor, mas não foi suficiente”, contou ele em relato ao site do MSF.
Com o auxílio de outros funcionários, a equipe de Lajos conseguiu realizar os atendimentos primários e salvar a vida de diversas pessoas que estavam no hospital.
Vilma Wong é uma enfermeira do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, e, no início de sua carreira, foi a responsável por salvar a vida de um frágil recém-nascido prematuro de 29 semanas e que pesava apenas dois quilos.
Após 40 dias de muita dedicação e cuidados, o bebê saiu dali firme e forte para conseguir viver e se tornar um adulto.
O que Vilma não imaginava é que, após quase 30 anos, aquele pequeno neném se transformaria no médico pediatra Brandon Seminatore, que trabalharia no mesmo hospital que ela.
“Conhecer Vilma foi uma experiência surreal. Ela se preocupa profundamente com seus pacientes, a ponto de lembrar o nome de um paciente quase três décadas depois”, contou Brandon a um jornal local
Ao relatar o ocorrido nas redes sociais, outras pessoas vieram relatar todo o carinho que tinham por Vilma e por toda a sua dedicação dela à enfermagem e aos seus pacientes.
A polonesa Irena Sendler sempre será lembrada por ter sido a responsável por salvar mais de 2.500 crianças durante o Holocausto, quando os nazistas mataram mais de seis milhões de judeus.
Irena foi parte da resistência polonesa e enfermeira responsável pela seção infantil do Conselho Polonês para Auxílio aos Judeus.
Juntamente com sua equipe, ela conseguiu resgatar diversas crianças do gueto de Varsóvia, um lugar de isolamento da população judaica. Ela providenciava documentos falsos e esconderijos para essas crianças e ajudando-as a escapar das perseguições.
Após ter sido descoberta, Irena foi presa, torturada e condenada à morte, porém ela conseguiu se manter viva até ver os nazistas serem derrotados.
Irena viveu o resto de sua vida em Varsóvia e morreu aos 98 anos de idade, em 2008.
Em março de 2018, durante um encontro com a Federação italiana dos Enfermeiros Profissionais, Assistentes da Saúde e Vigilantes da Infância, o Papa Francisco, contou uma história curiosa sobre a sua juventude.
Quando era jovem, por volta dos seus 20 anos, ele ficou muito doente e com a saúde tão fragilizada que correu grave risco de morrer.
Entre aqueles que o curaram, estava uma enfermeira, Irmã Cornélia, que foi a responsável por dar a ele a atenção necessária para conseguir sair daquela situação.
Este tópico não é exatamente uma história de como um enfermeiro salvou um vida. É um apanhado delas!
Idealizado pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), esta não é, necessariamente, uma história de , mas um documentário com o relato de cinco profissionais de enfermagem que todos os dias salvam e transformam diversas vidas.
Para estes heróis, a enfermagem é não é apenas uma profissão, mas uma missão na qual eles devem dar o seu melhor para auxiliar aqueles que estão sob os seus cuidados. Exatamente como prevê o juramento do enfermeiro.
Se você tem o sonho de ser um desses verdadeiros heróis, está na hora de colocá-lo em prática.
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